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4 de dezembro de 2009

Meus poemas

Moto-poema

Iremar Marinho

Tive um poema
sua forma era
seu vazio-noite

Tive um poema
seu motivo era
seu moto-perene

Tive um poema
que persigo a mim
do fundo do espelho

Tive um poema
que perdi na aura
da morfometase

Tive um poema
de raro segundo
que me esvaiu

Tive um poema
que vida não tive
(um tema-revide)

3 comentários:

  1. Há pouco percebi que poemas alimentam sonhos, preenchem vácuos da existência, alimentam almas... Por isso, sempre busco nutrir-me deles. Os seus poemas trazem o gosto do sal do mar e a brisa quente soprando nos cabelos da gente ao andar pelas praias alagoanas... Teu próprio nome é mar, onda que vai e volta, devagar... Mas, está sempre presente, é o que importa. Poetas devem semear versos, assim como faz o homem do campo com a semente. A sua missão é produzir para pessoas assim como eu, sensíveis, que gostam de poesia. Abraços.

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  2. "Os seus poemas trazem o gosto do sal do mar e a brisa quente soprando nos cabelos da gente ao andar pelas praias alagoanas... Teu próprio nome é mar, onda que vai e volta, devagar... Mas, está sempre presente, é o que importa."
    Querida Dolores,
    Que belíssima homenagem você faz a minha poesia e a mim também! Sinto-me lisonjeado por sua gentileza e generosidade e, sobretudo, pels sua sensibilidade.
    Sou muitíssimo grato a você!
    Abraços

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