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27 de agosto de 2009

Melhores poemas que eu li - O Mal

Arthur Rimbaud

Enquanto o cuspe vermelho da mitralha
Assobia todo o dia no infinito do céu azul;
Que rubros ou verdes, perto do Rei que ralha
Caem os batalhões em massa na batalha;

Enquanto uma loucura terrível esmaga
E faz de cem mil homens uma chaga;
— Pobres mortos! No verão, na grama, na tua felicidade,
Natureza! Ó tu que fizeste estes homens com santidade!...

— Existe um Deus que ri nos bordados
Dos altares, no incenso, nos grandes cálices dourados;
Que embalado pelos aleluias adormece,

E acorda quando mães entregues ao pé
Da angústia, chorando sob um velho boné
Dão-lhe uma grande moeda como benesse!

2 comentários:

  1. passei edeixo um pouco de mim...


    Beijos



    DOIS E DOIS


    Eu sei que dois mais dois
    São mesmo quatro
    E que com pouco
    Se consegue fazer muito


    E com dois e dois
    Eu faço vinte e dois
    E sinto que aumentei
    O sorriso do teu rosto


    E então peguei em vinte e dois
    E multipliquei-os, porque queria
    Ver os olhos brilharem
    Como fonte de energia


    E novamente resolvi
    Que dois mais dois são quatro...
    Tão simples como a vida...
    Tão simples com o teu olhar...


    E afinal...
    Dois e dois são mesmo quatro...

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  2. Beijos, Amiga,
    Que belo poema,
    que Bela África!

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